O ex-jogador profissional de futebol, Amir Nasr-Azadani, está correndo o risco de ser executado. Sua condenação veio após ele protestar contra a morte de Mahsa Amini, pelo crime que, segundo o jornal Iran Wire, se chama “moharebeh”. Amir foi denunciado por “travar uma guerra contra Deus” e “traição à pátria”. Ademais, o sindicato internacional de jogadores de futebol, FIFPRO, declarou em um comunicado feito na segunda-feira que estava “chocado e enojado” com a notícia. O sindicato ainda declarou que: “Somos solidários com Amir e pedimos a remoção imediata de sua punição”.
Os protestos no Irã estão acontecendo desde a morte de amini, uma jovem de 22 anos, que morreu em 13 de setembro deste ano. A sua morte aconteceu sob a acusação de ter infringido o rígido código de vestimenta para mulheres ao deixar uma mecha do cabelo aparecer. A jovem entrou em coma e morreu apenas três dias depois de ter sido presa. Algumas testemunhas acusaram os policiais de forçá-la a entrar em uma van e a espancá-la. Na versão oficial do governo do Irã, foi declarado que Mahsa Amini morreu por conta de uma doença, porém sua família nega a informação e diz que a jovem foi espancada. Desde então, a repercussão do caso foi o estopim de uma revolta no país, com milhares de pessoas nas ruas para protestar contra leis compulsórias e a falta de direitos.
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