Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, afirmou em entrevista com o jornal Folha de S.Paulo, sobre a necessidade de o governo atuar com “cuidado” diante dos recentes excessos percebidos nas investigações conduzidas pela Polícia Federal. Segundo ele, existem casos em que os agentes estão “indo além” do que seria o procedimento adequado. Lira não poupou críticas ao uso das delações premiadas concedidas a indivíduos já encarcerados, como foi o caso do tenente-coronel Mauro Cid, que já desempenhou a função de auxiliar de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Ainda que evite discorrer sobre o mérito da delação, ele é enfático: “Delação de réu preso é impossível.”
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