Marconi diz que Gustavo Mendanha é “mal assessorado, leviano” e vai sair da eleição menor do que entrou

O ex-governador diz ainda que Mendanha enxerga fantasmas e foca no alvo errado

Esquentou pra valer a campanha eleitoral em Goiás. Por causa de um programa eleitoral da campanha de Gustavo Mendanha (PATRIOTA), sugerindo que o governador Ronaldo Caiado (UNIÃO BRASIL) e o candidato ao Senado, Marconi Perillo (PSDB) teriam se unido nesta eleição buscando a manutenção de poder. A reação veio dura dos dois lados. A campanha de Mendanha agiu assim para criticar um movimento denominado ROMA, que surgiu entre alguns prefeitos do PSDB que apoiam Ronaldo Caiado para o governo e Marconi Perillo para o Senado.

O curioso é que Gustavo Mendanha andou bem próximo de Marconi Perillo na pré-campanha, a ponto de Marconi ao desistir de se candidatar ao Governo de Goiás, liberar os integranrtes de  seu partido, mas sugerir apoio e voto em Gustavo.

Em declaração ao jornal O Popular o governador Ronaldo Caiado disse que o movimento ROMA é inaceitável, já que a sua base tem três candidatos ao Senado. Caiado disse ainda que não é homem de fazer acordos por baixo do pano, e lembrou que seu governo é 100% contra o marconismo que ele derrou nas eleições passadas.

Para o coordenador-geral da campanha de Caiado, Lissauer Vieira (PSD), Mendanha está tentando “se livrar do desgaste”. “Por que o Gustavo Mendanha não divulga os áudios e vídeos do Marconi pedindo votos pra ele nas últimas semanas, como foi amplamente divulgado? Depois de construir uma candidatura inteira se escorando no ex-governador, agora ele quer se livrar do desgaste”, diz. Lissauer lembra que a campanha de Caiado em 2018 foi contra as gestões do PSDB.

“Não cola. Caiado derrotou o marconismo em 2018 e agora Mendanha se presta ao papel de instrumento para tentar ressuscitá-lo.”

Já Marconi Perillo foi bem incisivo quanto a postura de Gustavo Mendanha. Marconi disse que lamenta que Mendanha esteja “mal assessorado” e parta para a “leviandade”. O tucano lembra que chegou a recomendar voto no ex-prefeito.

“Quando me lancei candidato solo ao Senado, liberei a militância tucana a respeito da eleição para governador, porém, recomendei o voto no Gustavo. Não sou eu o adversário dele. Mais uma vez ele, enxergando fantasmas, foca no alvo errado. Assim terminará a eleição bem menor do que entrou”, afirma.