Metade dos médicos do Hospital Alberto Antranik Eurnekian Zonal, na região da Grande Buenos Aires, está se negando a realizar o aborto em mulheres que solicitam o procedimento. Contra a lei aprovada em 30 de dezembro, os profissionais de saúde reivindicaram a chamada “objeção de consciência”, um mecanismo legal que garante o direito de se negar a interromper a gravidez com base em princípios religiosos, morais ou éticos.
A nova legislação só obriga o profissional a seguir com o procedimento no caso de a vida da mãe estar em risco. “Entre os serviços de Ginecologia e Obstetrícia, que são os únicos envolvidos nestes casos, há 50% que se autodeclararam objetores de consciência”, afirmou ao jornal Clarín o diretor do hospital, dr. Juan Ciruzzi. A polêmica lei que permite o aborto na Argentina tem sido contestada no país. Em uma província, ela sofreu revés na Justiça depois de pressão de conservadores.
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