A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (DECCOR), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (09), que tem por finalidade o cumprimento de 22 mandados de prisão temporária, de busca e apreensão e de afastamento cautelar das funções públicas, em decorrência da prática de fraudes e corrupção no sistema de regulação médica estadual.
Durante a investigação, se descobriu que pessoas estavam pagando a operadores do sistema de regulação até R$ 5.000,00 para que fossem incluídas indevidamente na fila de regulação médica e “pulassem” na fila de prioridade, a fim de que pudessem realizar cirurgias eletivas, consultas médicas, exames e internações a serem custeados pelo serviço público de saúde, causando a sobrecarga nas vagas das unidades hospitalares, em prejuízo daqueles que de fato necessitam realizar os procedimentos médicos.
A maioria dos casos se refere a procedimentos cirúrgicos para fins meramente estéticos. Suspeita-se que, só nos últimos 06 meses, apenas um operador tenha feito mais de 1.900 inserções fraudulentas no sistema de regulação médica estadual, considerando que alguns operadores sequer são vinculados a Unidades de Saúde do Estado ou dos municípios.
Estão sendo cumpridos mandados em Goiânia, Goianira, Anápolis, Damolândia, São Miguel do Araguaia e Teresina de Goiás. São investigados crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistema de informação e associação criminosa. As informações são da Polícia Civil.
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