Um passageiro protestou contra a American Airlines na rede X (antigo Twitter), argumentando que teve seu assento na primeira classe trocado para dar lugar a um cão de serviço e seu dono. Joe Diianni pagou para escolher seu assento, mas, quando embarcou para o seu voo em Charlotte, foi informado de que seu lugar havia sido alterado, o que o deixou muito chateado.
Diianni relatou a situação nas redes sociais e acusou a companhia aérea de agir sem a sua aprovação: “American Airlines, obrigado por alterarem o meu bilhete de primeira classe totalmente pago sem a minha autorização, para que pudessem colocar um cão no meu lugar. Agradeço à sua equipe local em Charlotte pela atitude rude de me dizerem que eu poderia aceitar a mudança ou discutir o assunto fora do avião. Péssimo atendimento ao cliente”.
Para ilustrar o ocorrido, Diianni publicou uma foto tirada a bordo do avião onde se pode ver o cachorro e o dono no seu antigo assento. O cão usava um colete vermelho identificado como “animal de serviço”, que pode ser adquirido na Amazon por cerca de 20 dólares.
A resposta da American Airlines foi a de que investigaria a queixa de Diianni, mas ressaltou que a companhia não garante a atribuição específica de assentos.
Há pelo menos duas possíveis razões para a mudança de Diianni de assento. Uma é que o sistema da companhia aérea “antecipa” conexões perdidas, podendo ter considerado que ele não chegaria a tempo para o voo, sendo este um problema que possa ter pouco a ver com o cão.
No entanto, considerando que ele foi acomodado em outro assento de primeira classe em vez de ser rebaixado para a econômica, a explicação mais provável é que foi deslocado para que o cão pudesse ser colocado em um assento de janela. Frequentemente cães são acomodados em assentos de janela para que não bloqueiem o caminho de outros passageiros.
Independentemente da razão, o cerne da questão é se um passageiro com assento pré-reservado deve ser movido para acomodar um cão de serviço. Uma sugestão apresentada por Diianni é que, em vez de ser confrontado com a atitude rígida de “aceitar ou rejeitar” por parte do agente de embarque, este deveria ter solicitado a um dos passageiros na cabine se estaria disposto a trocar de lugar voluntariamente.
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