Pedidos de socorro às Forças Armadas se estendem por todo o Brasil neste domingo

Protestos são contra a vitória de Lula e principalmente contra o TSE por suspeita de fraude nas eleições 2022

O Brasil amanheceu verde e amarelo nas ruas de milhares de cidades país afora. São inúmeras manifestações ordeiras contra o TSE. Os protestos contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 entraram no quinto dia neste domingo, 6.

Desde quarta-feira, 2, Dia de Finados, manifestantes ocupam os portões de bases militares em todo o país como forma de “pedir socorro” às Forças Armadas. Em São Paulo, por exemplo, os manifestantes estão no Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera.

No Rio de Janeiro, o local escolhido foi o Comando Militar do Leste, na Praça Duque de Caixas. Diversos cartazes com a mensagem “SOS Forças Armadas” foram exibidos. Nesta semana, os militares devem apresentar o relatório que atestará ou não a segurança das urnas no pleito presidencial.

Os protestantes — entre eles muitos que não votaram em Jair Bolsonaro (PL), mas não aceitam a volta do PT — acreditam que o documento provará a “fraude” que reconduziu Lula à Presidência, ainda mais após o canal argentino “La Derecha Online” apresentar uma auditoria mostrando supostas contradições estatísticas.

Também é forte o caráter anticomunista da manifestação. “Não queremos a volta do comunismo” foi uma frase presente em diversos cartazes, bandeiras e faixas. Algumas das plataformas de governo do presidente eleito e sua proximidade com ditaduras comunistas ou socialistas como Cuba, Nicarágua e Venezuela deixam os protestantes temerosos.

Lula já falou diversas vezes sobre sua ideia de regular a imprensa, o que, na avaliação de diversos especialistas, pode descambar para censura. Não à toa, uma parcela significativa das pessoas que foi às ruas colocou esparadrapos na boca para demonstrar o medo de não ter mais voz — a crítica é estendida ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que derrubaram diversos perfis de políticos e civis conservadores antes, durante e depois do período eleitoral. 

Com informações da JovemPan

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