A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu da decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou todos os atos da Lava Jato do Paraná contra o empresário Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, um dos principais delatores da operação. A PGR pede que Toffoli reconsidere a decisão ou leve o recurso para análise colegiada. Segundo a Procuradoria, o pedido de anulação feito pela defesa do empresário não deve ser analisado pelo Supremo, mas pela instância responsável pela condenação. A PGR cita que a Justiça tem feito correções necessárias em casos envolvendo a Lava Jato, mas que é preciso seguir o curso normal.
Um dos principais delatores da operação, Pinheiro teve sua colaboração premiada homologada em 2019 pelo Supremo. Em seguida, ele deixou a prisão e passou a cumprir prisão domiciliar, com monitoramento por tornozeleira eletrônica. Em função das investigações da Lava Jato, Pinheiro ficou preso 3 anos e 4 meses na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba. Os depoimentos de Pinheiro foram usados nos processos que levaram à condenação de Luiz Inácio Lula da Silva, então ex-presidente, no caso do tríplex. As condenações contra Lula foram anuladas pelo STF, que considerou terem ocorrido irregularidades e parcialidade nas decisões de Moro.
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