Após um caso chocante que ocorreu durante um voo da American Airlines de Charlotte para Boston, nos Estados Unidos, em setembro passado, um comissário de bordo de 36 anos, identificado como Estes Carter Thompson III, foi acusado de tentar filmar uma adolescente em um banheiro de avião.
Segundo o Paddle Your Own Kanoo, a gravidade da situação aumentou à medida que os promotores descobriram quatro vídeos adicionais na conta do Apple iCloud de Thompson, mostrando crianças pequenas usando o banheiro do avião. As vítimas nesses vídeos tinham idades de 7, 9, 11 e 14 anos. Chocantemente, mais de 50 imagens de uma menor desacompanhada de nove anos teriam sido encontradas na mesma conta.
O procurador interino dos Estados Unidos, Joshua S. Levy, expressou profunda preocupação com as alegações, declarando: “A conduta profundamente perturbadora alegada aqui é algo com que nenhum pai ou criança deveria se preocupar ao viajar“.
Levy destacou que Thompson teria supostamente abusado de sua posição como comissário de bordo para se aproveitar e gravar secretamente crianças inocentes, incluindo menores desacompanhados, enquanto estavam em um estado vulnerável a bordo dos voos em que trabalhava. O comissário acabou detido na última semana.
O caso
Durante o voo de 2 de setembro de 2023, alega-se que Thompson abordou uma passageira de 14 anos que fazia fila para usar o banheiro na parte traseira da aeronave. Ele disse a ela que o banheiro da Primeira Classe era gratuito e a acompanhou até a frente do avião.
Antes que ela pudesse usar o banheiro, porém, Thompson disse que precisava lavar as mãos. Ele então disse a ela que o assento do banheiro estava quebrado.
Ao entrar no banheiro, a vítima viu um grande adesivo “equipamento de catering com defeito” colado no assento do lavatório. Escondido sob o adesivo estava um iPhone com a câmera aparecendo.
Durante a fase final do voo, o pai da vítima confrontou Thompson, que se trancou no banheiro da Primeira Classe. Investigações subsequentes revelaram que Thompson teria redefinido seu iPhone para as configurações de fábrica, tentando apagar qualquer evidência.
Segundo um porta-voz da American Airlines, a companhia aérea está colaborado no caso com a Justiça.
Fonte: Aeroin
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