O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a minimizar ontem (12) após reunião com o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, a possibilidade de o País se endividar, se isso for necessário para garantir investimentos.
De acordo com o presidente, o grupo apresentou um conjunto de iniciativas para o País. “Nós precisamos fazer um estudo de viabilidade econômica de quanto será o investimento para a gente colocar essas coisas maravilhosas que vocês (Conselhão) fecharam que é preciso fazer para o Brasil dar certo” disse o presidente. “Não é uma decisão de mercado, não é apenas uma questão fiscal” continuou Lula. “Se for necessário esse País fazer um endividamento para o Brasil crescer, qual é o problema?”, perguntou o presidente.
A declaração do presidente é mais um episódio da queda de braço entre a ala econômica e a política do governo pela gestão do Orçamento. A primeira, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende um equilíbrio nas contas. O ministro prometeu para o próximo ano zerar o déficit público. A segunda pressiona por maior gastos em obras e em programas governamentais.
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