O ex-oficial de inteligência russo, Igor Girkin, foi preso pelas autoridades russas, de acordo com sua esposa e seu advogado. Ele é uma das pessoas procuradas internacionalmente devido ao seu envolvimento na queda do voo MH-17, em 2014, que resultou no assassinato de 298 pessoas.
Embora as razões para sua prisão ainda não estejam confirmadas, parece haver um forte motivo de seu envolvimento crítico às políticas de Vladimir Putin, como relata a imprensa internacional. Miroslava Reginskaja, esposa de Girkin, confirmou a prisão de seu marido em uma mensagem via Telegram, afirmando que ele foi detido pela Comissão de Investigação da Rússia, com uma possível acusação de extremismo.
Seu último post nas redes sociais, onde o ex-oficial criticou abertamente o presidente Putin, que deveria entregar a liderança do país a um sucessor, também poderia ser um motivo de preocupação para as autoridades.
De acordo com o canal de oposição bielorrusso Nexta, existem alegações de que Girkin teria reunido doações para o exército mercenário Wagner, desviando os recursos, e isso teria motivado uma queixa apresentada contra ele por integrantes do grupo paramilitar.
Recentemente, Girkin, em meados do ano passado, anunciou seu interesse em participar da vida política. Embora não estejam confirmadas as especulações, o fato é que a Rússia não tem aceitado críticas firmes a Vladimir Putin e a presença de ex-oficiais de inteligência como Girkin, que podem se opor ao atual sistema político, respaldaria a consequência desse caso.
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