Imagens divulgadas pelo The New York Times mostram Jair Bolsonaro passando dois dias na embaixada da Hungria em Brasília. Confirmado pelo próprio Bolsonaro, a Polícia Federal e o STF estão considerando o episódio como uma manobra para se distanciar da jurisdição brasileira, visto que embaixadas operam como território de seus respectivos países.
Este movimento ocorre após a Polícia Federal apreender seu passaporte, limitando sua saída do Brasil. Especula-se que, antecipando um possível mandado de prisão e sem seu passaporte, Bolsonaro buscou na embaixada húngara um refúgio estratégico, como se Bolsonaro quisesse evitar ações legais, um ponto crítico considerando as várias investigações que o cercam. Segundo o STF, essa visita pode ser motivo para aumentar suas chances de prisão.
O Governo Lula convocou o embaixador da Hungria em Brasília, Miklos Halmai, para se explicar diante das informações da permanência de Jair Bolsonaro em sua embaixada, como revelou o jornal The New York Times. A reunião durou apenas 20 minutos. O diplomata estrangeiro se manteve em silêncio, enquanto escutava a embaixadora brasileira. Durante a reunião, ele permaneceu em contato com seus superiores, em Budapeste.
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