Temporais devem atingir o Sudeste com ventos de até 100 km/h

A região Sudeste do Brasil se prepara para novos temporais a partir desta sexta-feira (18), com previsão de ventos que podem atingir até 100 km/h e acumulados de chuva chegando a 100 milímetros em algumas áreas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a frente fria que avança sobre a região é de origem oceânica, diferente da que causou destruição na semana passada. A chuva deve se prolongar por mais dias, afetando principalmente São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Em São Paulo, que já sofreu com ventos recordes na última semana, a previsão indica tempestades com raios, queda de granizo e rajadas de vento entre 70 km/h e 90 km/h. No entanto, meteorologistas afirmam que as ventanias não devem ser tão intensas quanto as registradas na última sexta-feira. “A ventania não será generalizada como no evento anterior, mas há risco de rajadas moderadas a fortes em algumas regiões”, afirma Maria Clara Sassaki, especialista em meteorologia.

As áreas mais afetadas pelos temporais estão sob um alerta meteorológico “laranja”, que classifica as chuvas como perigosas. Isso inclui o Centro-oeste e norte do Paraná, sul de Minas Gerais e grande parte do estado de São Paulo. Segundo a Climatempo, a combinação de uma frente fria com um corredor de umidade entre o Norte, Centro-Oeste e Sudeste favorece a formação dessas tempestades. Além disso, estados do Nordeste também podem registrar chuvas fortes nos próximos dias.

A população das áreas sob risco deve ficar atenta aos alertas meteorológicos e seguir as orientações das autoridades locais. Embora o risco de deslizamentos de terra em São Paulo seja considerado baixo, é importante tomar precauções em relação aos alagamentos e quedas de árvores devido aos ventos fortes.

Essas condições climáticas são típicas da primavera, quando as chuvas voltam a ser mais constantes em várias partes do Brasil. As previsões indicam que, até novembro, o Sudeste e Centro-Oeste devem continuar a registrar chuvas frequentes, com a situação se normalizando em dezembro.

Fonte: O Antagonista