Teor político? Camisa vermelha para Seleção Brasileira gera polêmica e críticas

Vazou, ontem (28), que a seleção brasileira terá uma camisa vermelha na Copa do Mundo de 2026, caso a classificação para o torneio seja confirmada. Segundo foi divulgado pelo site Footy Headlines, o uniforme com a inédita cor entrará no lugar da tradicional azul como camisa reserva. Mas, afinal, a inovação no uniforme reserva é permitida no estatuto da CBF? Infelizmente, sim. De acordo com o inciso 3 do artigo 13, a seleção pode ter uma camisa com cores diferentes das oficiais da Confederação desde que a diretoria aprove o modelo oferecido. Apesar da mudança brusca na camisa reserva, a titular seguirá sendo com o tradicional amarelo com o emblema da Nike. A camisa 2 nova será assinada pela marca Air Jordan.

Após ser divulgada a possibilidade da nova camisa da Seleção Brasileira de Futebol ser vermelha, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teceram críticas à mudança. Os bolsonaristas são conhecidos por usarem as tradicionais camisas verde e amarela e a azul para demonstrar nacionalismo. O vermelho, por sua vez, é associado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos partidos de esquerda. Nas redes sociais, o senador e filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), chegou a afirmar que o uniforme “sempre foi um símbolo da nossa identidade nacional” e que a bandeira do país “não é vermelha, e nunca será”. O novo uniforme da Seleção Brasileira será lançado em 2026, ano de Eleição.