United diz que antes da vacina um funcionário morria por semana, hoje são zero mortes

Em carta a seus funcionários, Scott Kirby, CEO da United Airlines, enviou seus cumprimentos pelo Ano Novo e compartilhou os desafios enfrentados pela situação operacional da empresa diante da nova onda de casos de Covid causados ​​pela variante Ômicron.

Na carta, Kirby agradece à equipe da United por seu esforço durante esse período “estressante e desafiador”, reconhecendo que o aumento de infecções da Ômicron “resultou em interrupções de serviço na exigente temporada de viagens de final de ano”.

Conforme relata nosso parceiro Aviacionline, além do impacto operacional da nova onda, Kirby comentou que o avanço da Ômicron “afetou o bem-estar de muitos de nossa equipe” e que “cerca de 3.000 funcionários estão atualmente positivos para COVID”. Como exemplo, Kirby observa que em um único dia em Newark, um terço da força de trabalho relatou licença médica.

Mesmo nesse contexto, o CEO apresenta dois pontos como boas notícias: o primeiro é que uma boa programação de contingência está permitindo que os passageiros se realoquem em outros voos com pouca diferença em relação aos horários de chegadas originais. Uma revisão do cronograma no curto prazo permitiu alocar os recursos existentes, de modo que o impacto nos voos tenderá a ser reduzido.

A outra boa notícia é que dos 3.000 funcionários que atualmente têm COVID, nenhum está hospitalizado.

“Desde que implementamos a política de vacinas, a taxa de hospitalização de nossos funcionários é 100 vezes menor que a da população geral dos Estados Unidos. Antes da exigência de vacinação, mais de um funcionário por semana morria em média de COVID. Agora estamos oito semanas sem mortes relacionadas ao COVID e, de acordo com dados relacionados às mortes por COVID entre os não vacinados, entre 8 e 10 funcionários da United estão vivos hoje por causa de nossa exigência de vacina”.

Kirby disse que “ao lidar com o COVID, zero é a palavra que importa. Zero internações e zero óbitos de funcionários vacinados.” E reconhece que “apesar de haver pessoas que ainda não concordam com essa política, a United está mostrando que exigir a vacina é a decisão certa, porque salvam vidas”.

Fonte: Aeroin