O Exército se pronunciou, nesta terça (6), por meio de nota do Centro de Comunicação Social do Exército (CComSEx), sobre a aquisição do novo blindado Centauro II 8×8, cujo processo encontra-se suspenso após decisão judicial em caráter liminar do TRF-1. Abaixo, o transcrição do comunicado:
Incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército de informar à Força que o Exército Brasileiro tem investido recursos de seu orçamento no desenvolvimento e na modernização de seus materiais de emprego militar (MEM), com o intuito de estar em condições de cumprir as missões que a Constituição Brasileira lhe impõe.
Nesse contexto, a aquisição da viatura CENTAURO II 8×8 se destina a substituir parte da frota de blindados EE9 (Cascavel), que cegou ao final de sua vida útil após quatro décadas de exaustiva utilização.
Dessa forma, a compra se justifica por atender à evidente necessidade de atualização tecnológica desse tipo de material; para conferir a indispensável segurança aos nossos soldados em treinamentos e operações e para permitir que a Força Terrestre possa desempenhar suas atribuições contando com condições adequadas para o que se propõe. Além disso, o processo, composto de várias etapas, contribuirá, internamente, para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID), com a criação de novos empregos e a participação efetiva de empresas nacionais na produção da viatura em território nacional.
Ao contrário do que tem sido propalado equivocadamente por alguns setores, o processo de obtenção vem sendo conduzido por anos, envolvendo estudos técnicos, prospecções de mercado e análises estratégicas, com o objetivo de identificar a melhor proposta possível que atenda aos critérios estabelecidos pelo Exército.
A assinatura do contrato inicial, que estava prevista para 5 de dezembro de 2022, contempla a entrega de apenas duas amostras do blindado Centauro II 8×8, que serão testadas pelo Centro de Avaliação do Exército (CAEx). Somente após a aprovação desses protótipos, o contrato principal será assinado, visando à obtenção de um total de 98 veículos ao longo de 15 anos, de acordo com a disponibilidade orçamentária da Força Terrestre, totalizando um investimento estimado de R$ 3,3 bilhões.
Fonte: Exército Brasileiro.
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