Os casos de erupções cutâneas e urticária estão a aumentar em pacientes com covid-19. Os especialistas preveem que o número de casos continue a crescer e recomendam falar com um dermatologista.
Até um quarto das pessoas que ficaram infetadas com o coronavírus tiveram urticária ou erupções cutâneas. O número é avançado por Paolo Gisondi, professor da Universidade de Verona, citado pelo El Mundo. Podem aparecer na fase aguda da doença e persistir ao longo do tempo ou aparecer mais tarde.
Os peritos preveem um aumento do número de pessoas com exantema, uma erupção cutânea semelhante ao sarampo, ou com lesões semelhantes a frieira e urticária.
São mais frequentes no tronco, abdómen, membros superiores, mãos ou pés. Como acontece com a urticária aguda, podem aparecer acompanhadas ou não por febre. A maioria das pessoas ficam curadas em 10 dias.
Noutros casos, os sintomas são semelhantes a frieiras que aparecem devido ao frio: há um endurecimento da pele dos dedos dos pés ou das mãos com uma cor azul arroxeada, dor e comichão.
Foram registados milhares de casos no mundo, sobretudo em crianças, adolescentes e jovens adultos, com sintomas leves da covid-19.
Há ainda casos, embora esporádicos, de agravamento de sintomas em quem tem psoríase ou eczema.
As reações após a vacina também são possíveis, embora leves e de curto prazo.
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