Aprovação de Lula despenca e desespero toma conta do Palácio do Planalto

Avaliação dentro do PT é que o julgamento de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe possa ajudar a melhorar a aprovação de Lula e do seu governo

O desespero tomou conta do Palácio do Planalto. Tudo após a publicação de mais uma pesquisa DataFolha que mostra o desastre que é o Governo Lula 3 e a populariedade do presidente Lula (PT). A aprovação do presidente Lula caiu para 24%, de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14). O número é o pior registrado pelo instituto de pesquisa em todos os mandatos do petista como presidente da República.

Reprovação em alta

A reprovação de Lula atingiu 41%, um número também inédito para o presidente nas pesquisas do instituto. Outros 32% consideram o governo regular. O Datafolha ouviu 2.007 eleitores em 113 cidades na segunda-feira (10) e na terça-feira (11). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. No último levantamento, feito em dezembro, 35% aprovavam o governo, 34% reprovavam e outros 29% consideravam o governo regular.

Dentro do PT a avaliação é que o julgamento d0 ex-presidente, Jair Bolsonaro por tentativa de golpe possa melhorar a situação do governo e do presidente Lula. O entendimento petista é que com a condenação de Bolsonaro a polaridade volte a ter uma influência positiva para os planos do PT.

A pesquisa divulgada nesta sexta foi a primeira realizada após a “crise do Pix”, ocorrida em janeiro, com a notícia de que o governo passaria a fiscalizar transações superiores a R$ 5.000 pelo sistema de pagamentos. A reação da oposição, que sugeriu que poderia haver um controle indevido e até a taxação do Pix, fez o governo revogar a medida.

Nas semanas seguintes, o governo trocou o comando da Secretaria de Comunicação (Secom), com a entrada de Sidônio Palmeira no lugar de Paulo Pimenta.

Outra crise recente do governo foi a da inflação dos alimentos, após o governo começar a discutir medidas para reduzir o preço da comida no Brasil. A oposição também ironizou frases de Lula e da equipe ministerial, como a sugestão de parar de comprar alimentos caros ou de trocar laranjas por outras frutas mais baratas.