“Este caso foi resolvido por meio do uso de DNA, especificamente de genealogia de DNA e, falando bem honestamente, não sei se algum dia resolveríamos este caso não fosse isso”, afirmou a promotora do condado de Lancaste, Heather Adams, em entrevista coletiva para anunciar o feito.
Em 1975, a mulher foi encontrada morta em seu apartamento com ferimentos à faca. Evidências na cena do crime indicaram que a morte não foi motivada por um roubo, mas, possivelmente, de um crime sexual.
No local, foi encontrado pela polícia material genético na calcinha da vítima, mas testes genéticos feitos à época não foram suficientes para a identificação do assassino.
Apenas 22 anos depois, em 1997, as autoridades puderam realizar um novo teste genético na roupa íntima usada por Biechler. O resultado foi a descoberta de sêmen, além de revelar um perfil genético do suspeito.
Porém, apenas em 2020, com uma tecnologia mais recente e avançada, foi possível descobrir que a pessoa era descendente recente de imigrantes italianos. Após uma investigação, descobriu-se que havia cerca de 2 mil moradores com ascendência italiana vivendo na área no momento da morte de Biechler.
A partir dessas informações, analisando registros de tribunais, bancos de dados públicos, redes sociais, registros judiciais e outros recursos, a polícia chegou ao nome de David Sinopoli, um novo suspeito que. até então, nunca havia sido considerado: Ele tinha vivido no mesmo prédio que Biechler.
Foi então que, em fevereiro, as autoridades seguiram Sinopoli até o Aeroporto Internacional da Filadélfia, onde conseguiram seu DNA em um copo de café que ele havia usado e descartado numa lata de lixo antes de embarcar em um voo. Os investigadores então compararam o DNA do homem com amostras coletadas na calcinha de Biechler.
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