Aos gritos de “liberdade” e “abaixo a ditadura”, milhares de pessoas foram hoje (11) às ruas de diferentes cidades de Cuba, entre as quais Havana, para expressar frustração por meses de crise, restrições devido à Covid e o que acusam ser negligência do governo. Atos do tipo são raros na ilha. Em um discurso exibido em rede nacional, o dirigente do país e primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba, Miguel Díaz-Canel, acusou os Estados Unidos de serem responsáveis pelos atos. “Estamos convocando todos os revolucionários do país, todos os comunistas, a irem às ruas onde existirem esforços para produzir essas provocações”, disse Díaz-Canel. No fim da tarde, jipes das forças especiais, equipados com metralhadoras, circularam por Havana. Milhares de pessoas se reuniram no centro da cidade e ao longo da estrada que beira o mar, e houve alguns episódios de tumulto, com prisões e brigas.
Veja o vídeo:
🇨🇺 Cuba | Protestos são registrados em várias partes do país contra o sistema médico e o governo de Miguel Diaz-Canel. pic.twitter.com/gbGBickX2F
— Coronavirus COVID-19 (@CoronavirusAL) July 11, 2021
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