A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Proteção Animal (GPA/DEMA), em apuração à denúncia de crime de maus-tratos a animais feita através do e-mail da unidade ([email protected]), foi até um imóvel, nessa quinta-feira (17), localizado no Residencial Recanto do Bosque, Goiânia. No local foi localizada uma cadela presa em uma gaiola de ferro extremamente pequena para o animal, onde havia um recipiente com água suja de lodo, sem alimento, e a cachorra estava em estado de extrema magreza.
Além de ficar presa no local insalubre em meio às próprias fezes, a gaiola era coberta por uma espécie de lona, e o animal ficava o tempo todo naquele local. Segundo a denúncia, há meses o tutor do animal mantinha a cadela naquelas condições e ia até o local alimentá-la apenas uma vez na semana. O denunciante encaminhou um vídeo do animal naquelas circunstâncias, o que facilitou comprovar o fato, e ainda mandou um relato detalhado sobre o crime, viabilizando a comprovação da denúncia.
O tutor confirmou a agressão, e disse que mantinha a cachorra naquelas condições porque ela estava matando suas galinhas. Ele foi conduzido ao GPA, onde foi autuado em flagrante pelo crime de maus-tratos a animais, conforme art. 32, § 1º-A , da Lei 9605/1998, cuja pena de prisão pode chegar até 5 anos, e está à disposição do Poder Judiciário. Devido à situação grave da cachorra, ela foi encaminhada para o Hospital Veterinário São Francisco de Assis, com o atendimento veterinário sob a responsabilidade do Grupo Vida Lata, que se responsabilizou pelos cuidados e adoção do animal após autorização do Poder Judiciário. As informações são da Polícia Civil.
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